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quinta-feira, 28 de abril de 2011

FALTAM BONS CAPTADORES DE IMÓVEIS NO MERCADO

Você sabe o que faz um captador de imóveis? Este é o profissional responsável pela procura e efetivação da entrada oficial de produtos para a carteira de imóveis de um corretor ou empresa de negócios imobiliários.

A função de captador de imóveis pode parecer fácil de executar em um primeiro momento. Mas na opinião da corretora de imóveis Luciana Riciardi, bons captadores de imóveis são profissionais raros de serem encontrados. “A maioria dos corretores quando se dispõe a fazer este trabalho chegam na imobiliária com informações incompletas, sem autorização de vendas, por exemplo,” explica Luciana.

A corretora de imóveis, Pâmela Trombeta concorda. “Existem corretores de imóveis bem treinados e orientados. Porém na abordagem de clientes ainda ouço muitos proprietários reclamarem que falta um acompanhamento mais presente dos corretores para com os proprietários. Muitos captam o imóvel na tentativa de vendê-lo a um cliente que busca algo especifico e quando isso não acontece, deixam de dar continuidade no trabalho,” explica Pâmela.

Seja pró-ativo

Se você deseja iniciar nesta função desafiadora, algumas características são indispensáveis. “O corretor de imóveis precisa ser comunicativo e pró-ativo, ter disposição para ir em busca de imóveis, ter um bom relacionamento interpessoal, ser curioso, organizado e detalhista para conseguir captar todas as informações inerentes ao imóvel que está sendo cadastrado,” explica Luciana.

Pâmela completa que primeiramente é importante manter a ética profissional e obedecer as leis que regem a profissão do corretor de imóveis, tanto em respeito ao proprietário como para a não detrimento do seu próprio trabalho. “É importante fazer com que o dono do imóvel assine uma autorização de venda.

Mas como é realizada a captação? Cada imobiliária faz uma exigência com relação às informações com relação aos dados do imóvel, dados pessoais do proprietário, documentação, escritura, entre outros.

Uma das grandes aliadas para a divulgação das captações de imóveis atualmente é a internet e para obter bons resultados na publicação dos imóveis, boas fotos são fundamentais. “É importante dar destaque aos espaços mais atrativos do imóvel, para postar em sites ou até mesmo em jornais e revistas. Também é necessário contar com uma descrição clara e objetiva da área, quantidade de cômodos e localização, fatores importantes para quem procura um imóvel,” finaliza Pâmela.

Fonte: Redimob

SAIBA MAIS:

A prestação de serviços e o apoio na realização do melhor negócio ganharam destaque entre as principais características da profissão. Na maioria dos casos quando uma venda ou locação de imóvel é feita pelas Imobiliárias, a comissão é dividida igualmente entre o profissional que tem a Opção de Venda (captador) e o que apresentou o imóvel ao seu comprador/locador.

Quem São os Captadores de Imóveis?

O captador é um Agenciador de Imóveis e deve ser Técnico em Transações Imobiliárias com registro no CRECI. Seu trabalho é captar imóveis e recebe comissionamento por cada imóvel captado. Para o exercício de todo e qualquer trabalho referente ao mercado imobiliário, será necessário possuir registro no CRECI de seu estado.

Profissionais atuantes no mercado ou que tenham pretensões de ingressar no ramo, nas modalidadse de Técnico de Transações Imobiliárias ou Tecnólogo em Negócios Imobiliários.

Como é Feita a Captação de Imóveis?

Com consciência globalizante e crítica, no campo do saber multidisciplinar das interfaces econômicas, administrativas, contábeis e jurídicas definidas pelas novas exigências do mercado imobiliário.
Fonte:(http://ogestorimobiliario.blogspot.com/)

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Financiamento Habitacional

SÃO PAUlo - A Caixa Econômica Federal informou nesta quinta-feira que assinou no primeiro trimestre deste ano 226.381 contratos para financiamento habitacional. Esse volume representa R$ 14,7 bilhões, valor similar aos R$ 14,6 bilhões registrados no mesmo período do ano passado.

Foram assinados, em média, 3.651 contratos por dia, o que representa R$ 236,6 milhões, sendo que 50% das famílias beneficiadas têm renda até 10 salários mínimos.

Os financiamentos feitos com recursos da poupança cresceram 14,8% e totalizaram R$ 7,7 bilhões dos valores contratados no período com relação ao ano anterior. Os financiamentos pelo FGTS avançaram 11,4%, ao somarem R$ 6,8 bilhões.

Ao totalizar R$ 8,1 bilhões, os imóveis novos foram responsáveis por 56% de todo o montante contratado nos três primeiros meses de 2011. Já os contratos para o financiamento de material de construção somaram R$ 1,3 bilhão, o que equivale a uma expansão 18,2%.

A Caixa acrescentou que a nova versão do programa Minha Casa, Minha Vida assegurou R$ 4,6 bilhões em financiamentos. Isso possibilitou a construção de 64.422 novas unidades habitacionais, sobretudo para a faixa renda de até seis salários mínimos.

“Esses resultados demonstram a sustentabilidade do ciclo virtuoso do mercado imobiliário brasileiro e reafirmam nossas expectativas quanto a um bom desempenho do crédito habitacional para o ano de 2011 em todo o Brasil,” disse o presidente da Caixa, Jorge Fontes Hereda.

(Fernando Taquari | Valor)
Fonte: http://www.valoronline.com.br/online/geral/8/409947/caixa-concede-r-147-bi-em-credito-habitacional-no-1-tri-deste-ano

quinta-feira, 31 de março de 2011

A Nova Onda do Mercado Imobiliário por " Romeu Chap"


O renascimento do mercado imobiliário - resultado de várias medidas governamentais que garantiram marco regulatório mais adequado às operações de crédito e abundantes recursos para o financiamento habitacional - também se faz acompanhar de fato antes inimaginável, haja vista as condições adversas enfrentadas pelo setor por mais de uma década: a capitalização de empresas incorporadoras e construtoras por meio da abertura de capital e lançamento de ações no Novo Mercado da Bovespa.

Nos últimos 20 meses, conforme revelam várias reportagens publicadas pelo Estado, muitas dessas empresas foram ao mercado. Todas de grande porte, que estão conseguindo reforço de caixa extraordinário graças ao bom desempenho de suas ações (há casos de valorização superior a 100%).

Tais resultados são animadores. Afinal, indicam que a credibilidade dos investidores no segmento está cada vez mais fortalecida e sinalizam que princípios da governança corporativa - para a qual a transparência é valor absoluto, ao lado da competência tecnológica e da capacidade de gestão - devem ser cada vez mais disseminados e praticados.

Entretanto, e como sempre, há o outro lado da moeda. Muitas empresas de pequeno e médio portes se revelam extremamente preocupadas com a possibilidade de serem devoradas pelas grandes incorporadoras e construtoras. Com capital, estoque de terrenos e expertise, não será nada difícil que se instalem em todo o País. Verdadeiros tigres famintos que - cientes de que mesmo o maior mercado de imóveis do Brasil, São Paulo, tem limites em termos de demanda e disponibilidade de áreas para novos empreendimentos - precisam ultrapassar fronteiras e iniciar um amplo processo de diversificação e expansão geográfica.

Tal preocupação vem sendo sistematicamente debatida no Secovi-SP, sindicato que representa a indústria imobiliária. Mas, das discussões, percebe-se que a proposta não é bem essa.

Para permanecerem grandes, essas empresas não pretendem ser gigantes. O caso da construtora Encol legou várias lições. O mercado aprendeu que no ramo imobiliário o gigantismo é uma deformidade. Mais ainda, que tamanho não é documento quando o que importa é conhecer profundamente as peculiaridades de cada localidade: quais são as leis de zoneamento, o perfil do público-alvo, os tipos de unidades mais adequados, etc. Por mais bem-feitas que sejam as pesquisas, a cultura de um lugar está com quem ali vive.

Assim, a estratégia das chamadas "grandes" não é adquirir ou concorrer com as empresas de menor porte, mas fazer parcerias com elas. E isso já está acontecendo, dentro de um ciclo extremamente benéfico para o mercado. Cada uma das partes entra com o que tem de melhor e todo mundo trabalha. E há ainda outra vantagem: a transferência de conhecimentos, com o que a incorporação e a construção no Brasil estarão em permanente processo de "upgrade".

Sem dúvida, a parceria é a nova onda do mercado imobiliário nacional. Aliás, uma onda que, guardadas as devidas proporções, também chegará a São Paulo, por uma razão muito simples: a dificuldade em se encontrar terrenos para incorporar. Portanto, a saída para continuar operando nessa praça será compartilhar, realizar obras conjuntas, para garantir, sim, o atendimento da demanda, mas sem ultrapassar sua capacidade de absorção e saturar o mercado, o que será prejudicial tanto às pequenas (que não terão chance de atuação) quanto às grandes empresas do setor (que, além disso, terão suas ações desvalorizadas).
Importante adicionar que a filosofia das parcerias é seguida pelos grupos internacionais que decidem ultrapassar fronteiras. Nos últimos meses, rara é a semana em que não recebo representantes de grupos estrangeiros interessados em investir no setor. O Brasil é a bola da vez.

Agora, e diferentemente do período de estagnação que todos queremos esquecer, o futuro de nossa indústria imobiliária dependerá da inteligência de seus atores. Felizmente, a maioria deles não é adepta da autofagia, o que indica que teremos pela frente um promissor horizonte para a execução de novos empreendimentos, inclusive no que se refere ao segmento de imóveis populares, no qual o déficit de milhões de unidades se constitui em campo de oportunidades.

Fonte: O Estado de S.Paulo

quinta-feira, 10 de março de 2011

O que esperar do mercado imobiliário em 2011?



Já estamos rumo à segunda quinzena do mês de janeiro e o mercado imobiliário iniciou o ano a todo o vapor. E junto com o aquecimento, também várias dúvidas surgem entre os profissionais. Muitos corretores podem se perguntar no início deste ano: O que esperar do mercado imobiliário em 2011?

O corretor de imóveis e usuário do Redimob, Marcello Costa, do Rio de Janeiro, acredita que o mercado imobiliário irá se estabilizar no que diz respeito aos valores dos imóveis. “A demanda continuará a ser crescente, porém acredito que a boa mercadoria fique cada vez mais difícil de ser encontrada. Este será um dos grandes desafios também”, ressalta Costa

Costa também acredita que a procura será maior que a oferta. “É nesta hora que o bom profissional terá destaque no desenvolvimento do seu trabalho. Será necessário cada vez mais ser um consultor imobiliário, tratando o cliente como seu principal patrimônio,” comenta.

Para o corretor de imóveis e usuário do Redimob, Rafael Carvalho, de Goiânia (GO), o ano de 2011 será diferente. “O novo Governo já diz que haverá diminuição de investimentos para equilibrar as contas do país, e em virtude disso acredito em aumento dos índices e provavelmente a uma não estabilidade. Mas a partir de março, esses dados ficarão mais confiáveis,” completa.
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